Após a I Guerra Mundial, fiquei muito atraído pelo movimento dadaísta, criado pelo romeno Tristan Tzara, em Zurique: acima de tudo, por conta de seu radicalismo, não era apenas uma nova tendência na arte moderna. O Dadaísmo defendia uma visão geral do sentido da vida no impulso à liberação absoluta através da agitação de toda categoria lógica, ética e estética, em uma forma paradoxal e desconcertante. Para conhecer a "emoção do despertar", os dadaístas proclamavam uma "grave necessidade pela falta de disciplina ou moral", "sem as identidades de ordem e desordem, do eu e do não-eu, da afirmação e da negação, com o esplendor de uma arte absoluta", "a simplicidade ativa, a incapacidade de discernir os graus de clareza", "o nosso divino", afirmava Tristan Tzara, "é o despertar da ação desumana".